Queixamos que
a vida passa rápida, que não vemos nossos filhos crescer, não “curtimos” nossa
afeição, não aproveitamos os recursos ganhos...
Mas nós é que
somos apressados e não gostamos de parar com o fito de olhar o mundo e as
pessoas em volta. A
demora de alguns minutos já nos provoca ataques e explosões que nos
envergonharia se pudéssemos nos ver como expectadores.
Alguém que nos
retém um pouco mais em uma conversa, a condução que se atrasa um pouco, a
necessidade de repetir várias vezes a mesma informação, etc., constituem-se em
exercícios e testes de paciência, nos quais quase sempre somos reprovados. E
outras situações que são grandes testes de paciência: filas, mosquitos e atraso
de quem esperamos...
Passar nestes
é tirar nota dez!
Precisamos a
aprender e aproveitar para treinar paciência em todas as situações da vida. Não
é preciso correr atrás de ocasiões; basta aguardar que a vida nos convida ao
treino quase que diariamente. Recordamo-nos de uma passagem interessante em que
um menino pergunta ao pai se pode ir com ele à padaria, ao que o pai responde:
- não! O menino repete a indagação por cinco vezes, sempre com a resposta
negativa do pai. Até que o pai explode em irritação, cobrando do filho o porquê
de acompanhá-lo à padaria, ao que o filho lhe responde:
- Papai, eu
não quero ir à padaria; só queria saber se o senhor tinha paciência comigo...
Livro: Pequenas Atitudes
Autor: Joamar Zanoline Nazareth
Minas Editora
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